Fontes de células para o TMO

Para a realização do transplante, as células progenitoras hematológicas, podem ser obtidas a partir de três fontes: da medula óssea, do sangue periférico ou do cordão umbilical. Cada fonte tem um tipo de coleta específica, que será descrito a seguir.

Quando a fonte é a medula óssea, o doador após ser extensivamente estudado em relação a exames de HLA, sangue ,urina, fezes, sorologias, radiografias, eco e eletrocardiograma e ter sido descartado qualquer problema , é hospitalizado por 24 horas e o procedimento é realizado em centro cirúrgico sob anestesia geral. Após a anestesia o doador é posicionado em decúbito ventral, e com agulhas especiais de coleta de medula ,são feitas múltiplas punções em cristas ilíacas posteriores e  aspirado medula óssea em volume suficiente para a realização do transplante. O cálculo é feito conforme o peso do receptor – 10 a 15 ml /Kg de peso do receptor, e este cálculo leva a um número adequado de células progenitoras que permite a enxertia.

A medula óssea que vai sendo coletada é despejada em um Becker onde se mistura com o soro fisiológico e a heparina colocados previamente. Quando atingiu-se o volume desejado de medula, passa-se para a próxima etapa que é a filtração por dois tipos de filtros próprios e especiais objetivando a  retirada de espículas ósseas e gorduras que tenham vindo junto com as punções. A seguir, todo o conteúdo é transferido para bolsas secas de transfusão e encaminhado para o paciente que aguarda o transplante em seu leito no quarto. A medula é infundida no paciente por via venosa  em cerca de 4 horas. O doador após a doação retorna para o seu leito e no dia seguinte recebe alta hospitalar. A doação que ele fez não lhe causa falta, e estará completamente refeito em seu organismo ao redor de 45 dias. O índice de complicações graves desse procedimento é baixo, girando em torno de 0,4% . A queixa mais freqüente é dolorimento no local das punções, que cede com analgésicos comuns.

A medula óssea que vai sendo coletada é despejada em um Becker onde se mistura com o soro fisiológico e a heparina colocados previamente. Quando atingiu-se o volume desejado de medula, passa-se para a próxima etapa que é a filtração por dois tipos de filtros próprios e especiais objetivando a  retirada de espículas ósseas e gorduras que tenham vindo junto com as punções. A seguir, todo o conteúdo é transferido para bolsas secas de transfusão e encaminhado para o paciente que aguarda o transplante em seu leito no quarto. A medula é infundida no paciente por via venosa  em cerca de 4 horas. O doador após a doação retorna para o seu leito e no dia seguinte recebe alta hospitalar. A doação que ele fez não lhe causa falta, e estará completamente refeito em seu organismo ao redor de 45 dias. O índice de complicações graves desse procedimento é baixo, girando em torno de 0,4% . A queixa mais freqüente é dolorimento no local das punções, que cede com analgésicos comuns.

Para esta técnica é fundamental que o doador tenha bom acesso venoso nos braços. A utilização do GCSF pode provocar efeitos colaterais, como dor óssea, cefaléia, febrícula, sintomas estes que são tratados com analgésicos simples.

Vale a pena salientar que para o transplante autólogo (onde o paciente doa para si mesmo), ele doa suas células na maioria dos casos da forma descrita pelo sangue periférico, e onde se leu acima que o doador é colocado no equipamento de aférese, entenda-se que é o próprio paciente colocado e o conteúdo colhido é criopreservado para o transplante. Quando o paciente não consegue colher pelo sangue periférico, retira-se a medula óssea no centro cirúrgico como descrito anteriormente.

O sangue do cordão umbilical é colhido após o parto. O material obtido é conduzido para a criopreservação, após receber substâncias protetoras para impedir o rompimento das células (DMSO – dimetilsulfóxido). O mesmo segue congelado até a sua utilização. O incoveniente no cordão é que o número de células que ele consegue fornecer é um log a menos que as outras técnicas,  complicando a realização do transplante pois pode haver comprometimento da enxertia medular, limitando bastante o seu uso, principalmente em adultos, onde a diferença de peso é bastante pronunciada. A primeira experiência bem  sucedida no uso do cordão com fonte de células ocorreu em 1988, quando Dra Eliane Gluckman, na França, transplantou uma criança portadora de anemia de Fanconi, utilizando o cordão do seu irmão, após quimioterapia mieloablativa.

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