1. Avaliação e preparação
- O paciente passa por uma avaliação médica completa, incluindo exames de sangue, testes de compatibilidade, avaliação cardíaca, pulmonar e outras avaliações clínicas para garantir que ele esteja apto para o procedimento.
- Também é realizada uma consulta com o médico especialista em transplante para discutir os riscos, benefícios e opções de tratamento.
2. Condicionamento
- Antes do transplante, o paciente passa por um processo chamado “condicionamento”. Isso envolve o uso de quimioterapia, radioterapia ou ambos para destruir as células-tronco doentes, suprimir o sistema imunológico e criar espaço na medula óssea para as células-tronco saudáveis se implantarem.
3. Coleta de células-tronco
- Dependendo do tipo de transplante, as células-tronco podem ser coletadas do próprio paciente (transplante autólogo) ou de um doador compatível (transplante alogênico ou singênico).
- No caso de um transplante autólogo, as células-tronco podem ser coletadas antes do condicionamento, geralmente por meio de um processo chamado aférese, onde o sangue é retirado de uma veia, passa por uma máquina que separa as células-tronco e, em seguida, o sangue é devolvido ao paciente.
- No caso de um transplante alogênico ou singênico, o doador passa por um procedimento similar para a coleta das células-tronco, que podem ser retiradas da medula óssea ou do sangue periférico.
4. Infusão das células-tronco
- Após a coleta das células-tronco, elas são preparadas para a infusão no paciente.
- A infusão das células-tronco é realizada como uma transfusão intravenosa, semelhante a uma transfusão de sangue. As células-tronco são administradas no organismo do paciente, onde irão migrar para a medula óssea e começar a se multiplicar e produzir novas células sanguíneas saudáveis.
5. Período de recuperação e monitoramento
- Após a infusão das células-tronco, o paciente entra em um período de recuperação.
- Durante esse período, ele é monitorado de perto pela equipe médica para avaliar a enxertia das células-tronco, o restabelecimento do sistema imunológico e a recuperação da função da medula óssea.
- O paciente pode necessitar de suporte para prevenir e tratar complicações, como infecções, rejeição do transplante ou efeitos colaterais do condicionamento.
6. Acompanhamento a longo prazo
- Após o transplante, o paciente precisará de acompanhamento médico regular e exames de controle para monitorar sua recuperação, prevenir complicações e tratar quaisquer efeitos colaterais a longo prazo.
É importante destacar que o procedimento do TMO/TCTH pode variar de acordo com o tipo de transplante, o protocolo médico adotado e as necessidades individuais do paciente. A equipe médica responsável pelo transplante fornecerá informações detalhadas e orientações específicas para cada caso.
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